CA propõe protocolos de colaboração institucional com entidades brasileiras
Nestes últimos anos, conheci muitas instituições de investigação e/ou de tratamento de arquivos de arquitetura no Brasil. Pude comprovar o empenho com as suas missões e compromissos com a sociedade, independentemente de serem públicas ou privadas. O resultado do seu trabalho seria seguramente mais amplo se as instituições tivessem mais financiamento e apoios, tal como todos gostaríamos.
O tratamento dos arquivos é um trabalho contínuo, moroso, muito dispendioso e, muitas vezes, incompreendido, o que torna difícil o seu financiamento em qualquer parte do mundo. Esta é uma realidade partilhada, também, pelas instituições portuguesas.
Apenas 35% do trabalho dos arquitetos chega a ser construído, pelo que se torna ainda mais premente garantir a preservação dos acervos como único registo de anos de trabalho dos profissionais. Sem a conservação dos acervos, todo este património não poderia ser estudado, partilhado e dado a conhecer ao público. Ficaria irremediavelmente perdido.
Neste contexto queria reconhecer e saudar a FAUUSP pelo empenhado trabalho realizado em prol do ensino e investigação no Brasil. A propósito da vinda do acervo do PMR para a Casa da Arquitectura, tive ontem a oportunidade de ligar para a sua diretora Ana Lanna, propondo que a Casa da Arquitectura e FAUUSP pudessem realizar colaboração através de protocolos de parceria institucional com vista promover o acesso ao referido acervo, entre outros, e incentivar o intercâmbio entre as duas comunidades.
Este convite é, naturalmente, extensível a todas as entidades brasileiras dedicadas à arquitetura e que pretendam desenvolver conhecimento e promover a excelência da arquitetura contemporânea.
Nuno Sampaio
Diretor-Executivo da Casa da Arquitectura
Matosinhos, setembro 2020
O tratamento dos arquivos é um trabalho contínuo, moroso, muito dispendioso e, muitas vezes, incompreendido, o que torna difícil o seu financiamento em qualquer parte do mundo. Esta é uma realidade partilhada, também, pelas instituições portuguesas.
Apenas 35% do trabalho dos arquitetos chega a ser construído, pelo que se torna ainda mais premente garantir a preservação dos acervos como único registo de anos de trabalho dos profissionais. Sem a conservação dos acervos, todo este património não poderia ser estudado, partilhado e dado a conhecer ao público. Ficaria irremediavelmente perdido.
Neste contexto queria reconhecer e saudar a FAUUSP pelo empenhado trabalho realizado em prol do ensino e investigação no Brasil. A propósito da vinda do acervo do PMR para a Casa da Arquitectura, tive ontem a oportunidade de ligar para a sua diretora Ana Lanna, propondo que a Casa da Arquitectura e FAUUSP pudessem realizar colaboração através de protocolos de parceria institucional com vista promover o acesso ao referido acervo, entre outros, e incentivar o intercâmbio entre as duas comunidades.
Este convite é, naturalmente, extensível a todas as entidades brasileiras dedicadas à arquitetura e que pretendam desenvolver conhecimento e promover a excelência da arquitetura contemporânea.
Nuno Sampaio
Diretor-Executivo da Casa da Arquitectura
Matosinhos, setembro 2020