Estado português renova apoio à Casa da Arquitectura

O protocolo liga cinco ministérios à Casa da Arquitectura e representa um incentivo ao papel da instituição como ativo estratégico no território, em Matosinhos e para Portugal, com capacidade de atrair e fixar pessoas, projetos e entidades de cariz internacional.

“Este é naturalmente um protocolo importante para a continuação do trabalho da Casa da Arquitectura, um protocolo possível dado o enquadramento político atual, mas que firma o compromisso do Estado português e da Casa da Arquitectura de trabalharem juntos pela arquitetura enquanto ativo estratégico de Portugal, como um ato cultural, turístico, de enorme relevância para o nosso meio ambiente, para o nosso território e um motor da economia, uma área que deu e dá a Portugal o maior reconhecimento internacional”, diz Nuno Sampaio, diretor executivo da Casa da Arquitectura (CA), assinalando o desejo de que no futuro se juntem mais áreas governativas, “para que a Casa possa reforçar as parcerias com o Estado no apoio ao património documental público e diria também uma aposta no trabalho conjunto entre o Estado português e a Casa da Arquitectura para o reforço da internacionalização da arquitetura portuguesa.”

“O protocolo que hoje celebramos totaliza um montante de ultrapassa um milhão de euros por ano e inclui um apoio a um conjunto de investigadores que poderão ter acesso a bolsas de investigação e doutoramento para estudo dos acervos da Casa e temas relacionados”, acrescenta o diretor executivo da CA.

O protocolo entre as cinco áreas de Governo e a Casa da Arquitectura prevê várias linhas conjuntas de trabalho:

Ministério da Economia e do Mar
A participação do Ministério da Economia através do Turismo de Portugal, IP, prevê o apoio à criação de roteiros turísticos e iniciativas no âmbito da promoção internacional de Portugal ancorada na arquitetura, nomeadamente, a identificação e criação de programas de visita sobre arquitetura em Portugal para dar continuidade ao Projeto Arquitetura & Turismo.

Ministério da Cultura
O envolvimento do Ministério da Cultura (MC) neste protocolo destina-se a atividades de reflexão crítica, teórica e prática no âmbito da Arquitetura, urbanismo e espaço público, com temas individuais ou coletivos, por meio da organização e produção de exposições, publicação de catálogos, realização de programação paralela e mediação de públicos dedicados, nomeadamente, dando continuidade e visibilidade ao apoio do MC no âmbito do Protocolo celebrado para 2021-2023 para a constituição da coleção de acervo nacional sobre “50 anos da arquitetura portuguesa em democracia - 1974-2024”.
Este apoio prevê a realização de um projeto seminal que é a edição e publicação da Obra Completa de Álvaro Siza, honrando o mais premiado e reconhecido arquiteto português – um projeto que vai implicar acordos com outras entidades e parcerias com privados.

Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior
A participação do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior destina-se à formação doutoral e ao emprego científico no âmbito da colaboração da Casa da Arquitectura e unidades de I&D em atividades de apoio ao conhecimento científico sobre a arquitetura em Portugal, integrando estudos interdisciplinares e pluridisciplinares em diferentes áreas, designadamente, o apoio à formação doutoral sobre acervos da CA.

Ministério do Ambiente e da Ação Climática
O apoio do Ministério do Ambiente e da Ação Climática à Casa da Arquitectura visa o reforço da base de conhecimento científico sobre a arquitetura em Portugal, através de seminários e/ou conferências e/ou workshops, projetos de investigação, exposições, visitas temáticas, ações de formação, atividades educativas, iniciativas de sensibilização e de envolvimento da população nos âmbitos da conservação da natureza, paisagem, sustentabilidade ambiental, energia, economia circular, urbanismo e mobilidade.

Ministério da Coesão Territorial
A participação do Ministério da Coesão Territorial vai viabilizar uma coleção de arquivo “cidade e território” que visa, em especial, o levantamento e catalogação de uma seleção de projetos de intervenções urbanas de grande escala construídos em Portugal, no arco temporal compreendido entre 1998 e 2023. Esta seleção de projetos pretende-se representativa, diversificada e transversal, que permita uma leitura não só de um ponto de vista urbano, mas também político, jurídico e financeiro, e quais os fatores que levaram à sua concretização como processo de conceção e decisão. Está contemplado o apoio à itinerância de modo a permitir que a arquitetura chegue a diferentes regiões do país.

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