FAUP vence projeto para estudar Piscina das Marés
É a primeira vez que a norte-americana Fundação Getty distingue uma obra localizada em Portugal no âmbito do prestigiado programa ‘Keeping it Modern’ que em 2020 tem a sua última edição. O projeto tem a duração de três anos e constitui uma das linhas de atuação da Cátedra UNESCO “Património, Cidades e Paisagens. Gestão Sustentável, Conservação, Planeamento e Projeto”, recentemente atribuída à Universidade do Porto através da FAUP.
O estudo será desenvolvido por uma equipa multidisciplinar nas áreas da arquitetura e engenharia, coordenada por Teresa Cunha Ferreira (FAUP) e composta por Rui Fernandes Póvoas (FAUP), Paulo B. Lourenço (Universidade do Minho) e Ana Tostões (IST-Universidade de Lisboa).
O projeto dedicado ao estudo da Piscina de Marés tem como principal objetivo o desenvolvimento de um plano de gestão e conservação, assente na documentação da história, construção e valores patrimoniais do edifício, na implementação de ferramentas digitais de levantamento, inspeção e monitorização, na investigação sobre o diagnóstico e reparação do betão armado, assim como na elaboração de manuais de manutenção e de utilização com vista à sua gestão e preservação futura.
Com este projeto, a Piscina das Marés junta-se a um conjunto de 77 edifícios construídos no século XX em 40 países do mundo distinguidos no âmbito do programa “Keeping It Modern” da Fundação Getty. Ao longo dos últimos seis anos, foram selecionados projetos de conservação e salvaguarda de edifícios como a Robie House de Frank Lloyd Wright (Chicago, Estados Unidos), o edifício da Bauhaus de Walter Gropius (Dessau, Alemanha), a Casa E-1027 de Eileen Gray, (Roquebrune-Cap-Martin, França), o Sanatório Paimio de Alvar Aalto (Paimio, Finlândia), o Apartamento e Estúdio de Le Corbusier (Paris, França), o MASP – Museu de Arte de São Paulo de Lina Bo Bardi (São Paulo, Brasil) ou a Casa Eames de Charles e Ray Eames (Califórnia, Estados Unidos). Em 2019, foi distinguido o projeto para a Estação Central da Beira, em Moçambique, coordenado pela Universidade do Minho.
Piscina de Marés
Construída na década de 1960 e inaugurada em 1966, a Piscina de Marés permanece como uma das obras mais emblemáticas do arquiteto Álvaro Siza. Atualmente em processo de requalificação, a estrutura está, em condiçoes normais, aberta a visitas durante todo o ano através da Casa da Arquitectura, sendo um dos edifícios que integra o Itinerário Álvaro Siza.
Localizada em Leça da Palmeira, destaca-se pela integração harmoniosa na paisagem da costa marítima. Inclui duas piscinas de água salgada, vestiários, balneários, e um bar de apoio, funcionando durante a época balnear, entre junho e setembro.
Em 2011, a obra foi classificada como Monumento Nacional e, em 2017, incluída na lista indicativa do Património Mundial pela UNESCO. Com projeto do arquiteto Álvaro Siza, a Câmara Municipal de Matosinhos deu início em 2019 ao processo de requalificação do conjunto, estando a obra ainda em curso.
O estudo será desenvolvido por uma equipa multidisciplinar nas áreas da arquitetura e engenharia, coordenada por Teresa Cunha Ferreira (FAUP) e composta por Rui Fernandes Póvoas (FAUP), Paulo B. Lourenço (Universidade do Minho) e Ana Tostões (IST-Universidade de Lisboa).
O projeto dedicado ao estudo da Piscina de Marés tem como principal objetivo o desenvolvimento de um plano de gestão e conservação, assente na documentação da história, construção e valores patrimoniais do edifício, na implementação de ferramentas digitais de levantamento, inspeção e monitorização, na investigação sobre o diagnóstico e reparação do betão armado, assim como na elaboração de manuais de manutenção e de utilização com vista à sua gestão e preservação futura.
Com este projeto, a Piscina das Marés junta-se a um conjunto de 77 edifícios construídos no século XX em 40 países do mundo distinguidos no âmbito do programa “Keeping It Modern” da Fundação Getty. Ao longo dos últimos seis anos, foram selecionados projetos de conservação e salvaguarda de edifícios como a Robie House de Frank Lloyd Wright (Chicago, Estados Unidos), o edifício da Bauhaus de Walter Gropius (Dessau, Alemanha), a Casa E-1027 de Eileen Gray, (Roquebrune-Cap-Martin, França), o Sanatório Paimio de Alvar Aalto (Paimio, Finlândia), o Apartamento e Estúdio de Le Corbusier (Paris, França), o MASP – Museu de Arte de São Paulo de Lina Bo Bardi (São Paulo, Brasil) ou a Casa Eames de Charles e Ray Eames (Califórnia, Estados Unidos). Em 2019, foi distinguido o projeto para a Estação Central da Beira, em Moçambique, coordenado pela Universidade do Minho.
Piscina de Marés
Construída na década de 1960 e inaugurada em 1966, a Piscina de Marés permanece como uma das obras mais emblemáticas do arquiteto Álvaro Siza. Atualmente em processo de requalificação, a estrutura está, em condiçoes normais, aberta a visitas durante todo o ano através da Casa da Arquitectura, sendo um dos edifícios que integra o Itinerário Álvaro Siza.
Localizada em Leça da Palmeira, destaca-se pela integração harmoniosa na paisagem da costa marítima. Inclui duas piscinas de água salgada, vestiários, balneários, e um bar de apoio, funcionando durante a época balnear, entre junho e setembro.
Em 2011, a obra foi classificada como Monumento Nacional e, em 2017, incluída na lista indicativa do Património Mundial pela UNESCO. Com projeto do arquiteto Álvaro Siza, a Câmara Municipal de Matosinhos deu início em 2019 ao processo de requalificação do conjunto, estando a obra ainda em curso.