A figura de Associado Honorário da Casa da Arquitectura distingue coletivos ou personalidades de grande relevo que, pelo seu trabalho ou pelo conjunto da sua obra, se têm notabilizado na área da arquitetura contemporânea e na relação com a Casa da Arquitectura, tornando-se embaixadores daquela que é a sua missão mais nobre de promover e divulgar a arquitetura junto de todos os públicos.
Nuno Portas
Por ocasião do seu 7º Aniversário, a Casa da Arquitectura decidiu distinguir Nuno Portas, uma das figuras mais relevantes da arquitetura e do urbanismo das últimas décadas e, a muitos títulos, uma figura de referência no que toca à multiplicidade de facetas e funções, profissionais e cívicas, com expressão maior na arquitetura e ao urbanismo − uma referência maior no Portugal democrático.
Nascido em Vila Viçosa, estudou arquitetura na Escola de Belas Artes de Lisboa e na Escola de Belas Artes do Porto, onde se licenciou em 1959. Se na génese da sua carreira e na esfera da prática profissional projeto de arquitetura esteve ligado a Nuno Teotónio Pereira, com quem projetou a Igreja do Sagrado Coração de Jesus - Prémio Valmor, em 1975 - assumiu, a partir de 1974, um forte papel da definição de políticas de habitação e urbanismo durante os três primeiros governos provisórios do pós-25 de Abril, contribuindo para a definição das políticas de habitação, reabilitação urbana e urbanismo e dando o tom para um contributo cívico e político que o acompanhou desde sempre.
Portas pugnou pelo direito à cidade, dando o tom para um contributo cívico e político que o acompanhou desde sempre. Incentivou a criação de cooperativas de habitação e Gabinetes de Apoio Técnico (GAT), estruturas descentralizadas da administração central para apoiar os municípios. A partir de 1974, no desempenho das funções governativas enquanto secretário de Estado da Habitação e Urbanismo durante os três primeiros governos provisórios do pós-25 de Abril, institui políticas de habitação e urbanismo que valorizaram o processo de participação pública Em 1974, concebeu o Serviço de Apoio Ambulatório Local (SAAL) e iniciou o processo para a adoção dos Planos Diretores Municipais. Em 1990, assumiu o cargo de Vereador do Pelouro do Urbanismo na Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia. Mais tarde, contribui com países de língua oficial português, tendo participado, a título de exemplo, na elaboração de legislação urbanística em Cabo Verde. Em 1983, regressou a Portugal, como professor de Urbanismo da Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto, sendo presidente do seu Conselho Científico até à sua jubilação em 1999.
Nuno Portas é universal. O seu nome liga Portugal à Europa, ao Brasil, aos diversos países da diáspora portuguesa, ao Mundo! Capaz de ligar gerações, convocando os mais velhos e os mais jovens, contribuiu para que o melhor da arquitetura portuguesa chegasse além-fronteiras sendo, por isso, um dos responsáveis pela internacionalização vários arquitetos portugueses
Por ocasião do seu 7º Aniversário, a Casa da Arquitectura decidiu distinguir Nuno Portas, uma das figuras mais relevantes da arquitetura e do urbanismo das últimas décadas e, a muitos títulos, uma figura de referência no que toca à multiplicidade de facetas e funções, profissionais e cívicas, com expressão maior na arquitetura e ao urbanismo − uma referência maior no Portugal democrático.
Nascido em Vila Viçosa, estudou arquitetura na Escola de Belas Artes de Lisboa e na Escola de Belas Artes do Porto, onde se licenciou em 1959. Se na génese da sua carreira e na esfera da prática profissional projeto de arquitetura esteve ligado a Nuno Teotónio Pereira, com quem projetou a Igreja do Sagrado Coração de Jesus - Prémio Valmor, em 1975 - assumiu, a partir de 1974, um forte papel da definição de políticas de habitação e urbanismo durante os três primeiros governos provisórios do pós-25 de Abril, contribuindo para a definição das políticas de habitação, reabilitação urbana e urbanismo e dando o tom para um contributo cívico e político que o acompanhou desde sempre.
Portas pugnou pelo direito à cidade, dando o tom para um contributo cívico e político que o acompanhou desde sempre. Incentivou a criação de cooperativas de habitação e Gabinetes de Apoio Técnico (GAT), estruturas descentralizadas da administração central para apoiar os municípios. A partir de 1974, no desempenho das funções governativas enquanto secretário de Estado da Habitação e Urbanismo durante os três primeiros governos provisórios do pós-25 de Abril, institui políticas de habitação e urbanismo que valorizaram o processo de participação pública Em 1974, concebeu o Serviço de Apoio Ambulatório Local (SAAL) e iniciou o processo para a adoção dos Planos Diretores Municipais. Em 1990, assumiu o cargo de Vereador do Pelouro do Urbanismo na Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia. Mais tarde, contribui com países de língua oficial português, tendo participado, a título de exemplo, na elaboração de legislação urbanística em Cabo Verde. Em 1983, regressou a Portugal, como professor de Urbanismo da Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto, sendo presidente do seu Conselho Científico até à sua jubilação em 1999.
Nuno Portas é universal. O seu nome liga Portugal à Europa, ao Brasil, aos diversos países da diáspora portuguesa, ao Mundo! Capaz de ligar gerações, convocando os mais velhos e os mais jovens, contribuiu para que o melhor da arquitetura portuguesa chegasse além-fronteiras sendo, por isso, um dos responsáveis pela internacionalização vários arquitetos portugueses
Kenneth Frampton
A Casa da Arquitectura atribuiu o título de Associado Honorário da Casa da Arquitectura a Kenneth Frampton durante as celebrações do seu 6º Aniversário, que decorreram no fim de semana de 17, 18 e 19 de novembro 2023.
O arquiteto, escritor, crítico, educador e académico britânico, Kenneth Frampton é considerado um dos principais historiadores da arquitetura moderna, cujas teorias continuam a formar gerações de estudantes nos bancos das escolas em todo o mundo. O contributo do seu trabalho para a arquitetura moderna não é mensurável, atravessando as áreas da prática, do ensino e da investigação.
Nascido no Reino Unido em 1930, foi aí que se formou na Architectural Association - School of Architecture.
Autor de vários livros e ensaios sobre arquitetura moderna e contemporânea onde mistura história, crítica e análise, foi nos anos 80 que publicou aquela que foi a sua obra teórica mais conhecida “Modern Architecture, a Critical History” desde então reeditada quatro vezes e traduzida em treze línguas.
Ali, desenvolve o conceito de "regionalismo crítico" que alimentou e ainda alimenta o debate de ideias sobre o futuro da arquitetura, tendo sido crucial para a disseminação da arquitetura portuguesa.
Professor Emérito na Universidade de Colombia em Nova Iorque, na qual foi professor entre 1972 e 2020, Kenneth Frampton lecionou também no Instituto Federal de Tecnologia de Zurique, na Escola Politécnica Federal de Lausanne, Academia de Arquitetura de Mendrisio e Royal College of Art, Londres.
Em 2018, recebeu o Leão de Ouro da Bienal de Veneza na 16ª edição e dois anos depois, foi nomeado Comandante da Ordem do Império Britânico por serviços prestados à arquitetura.
A lista de distinções é interminável. Frampton ocupa hoje um papel lendário pela ressonância global do seu pensamento e pela longevidade da sua obra e olhar crítico.
A Casa da Arquitectura atribuiu o título de Associado Honorário da Casa da Arquitectura a Kenneth Frampton durante as celebrações do seu 6º Aniversário, que decorreram no fim de semana de 17, 18 e 19 de novembro 2023.
O arquiteto, escritor, crítico, educador e académico britânico, Kenneth Frampton é considerado um dos principais historiadores da arquitetura moderna, cujas teorias continuam a formar gerações de estudantes nos bancos das escolas em todo o mundo. O contributo do seu trabalho para a arquitetura moderna não é mensurável, atravessando as áreas da prática, do ensino e da investigação.
Nascido no Reino Unido em 1930, foi aí que se formou na Architectural Association - School of Architecture.
Autor de vários livros e ensaios sobre arquitetura moderna e contemporânea onde mistura história, crítica e análise, foi nos anos 80 que publicou aquela que foi a sua obra teórica mais conhecida “Modern Architecture, a Critical History” desde então reeditada quatro vezes e traduzida em treze línguas.
Ali, desenvolve o conceito de "regionalismo crítico" que alimentou e ainda alimenta o debate de ideias sobre o futuro da arquitetura, tendo sido crucial para a disseminação da arquitetura portuguesa.
Professor Emérito na Universidade de Colombia em Nova Iorque, na qual foi professor entre 1972 e 2020, Kenneth Frampton lecionou também no Instituto Federal de Tecnologia de Zurique, na Escola Politécnica Federal de Lausanne, Academia de Arquitetura de Mendrisio e Royal College of Art, Londres.
Em 2018, recebeu o Leão de Ouro da Bienal de Veneza na 16ª edição e dois anos depois, foi nomeado Comandante da Ordem do Império Britânico por serviços prestados à arquitetura.
A lista de distinções é interminável. Frampton ocupa hoje um papel lendário pela ressonância global do seu pensamento e pela longevidade da sua obra e olhar crítico.
Jean-Louis Cohen
A Casa da Arquitectura atribuiu o título de Associado Honorário da Casa da Arquitectura a Jean-Louis Cohen durante as celebrações do seu 6º Aniversário, que decorreram no fim de semana de 17, 18 e 19 de novembro 2023. A Casa convidou Jean-Louis Cohen, cocurador da Exposição “Geografias Construídas: Paulo Mendes da Rocha” para Associado Honorário em maio, meses antes da sua morte prematura. Amigo pessoal de Mendes da Rocha, possuidor de uma enorme erudição, Cohen era nome de referência no estudo da obra de Le Corbusier, militante pela defesa do património moderno e figura central no projeto da Cité de l’architecture et du patrimoine, em Paris, de que foi diretor até 2003.Docente em várias escolas de arquitetura em França e nos Estados Unidos, foi curador de muitas e importantes exposições nalguns dos maiores museus do mundo, designadamente Museum of Modern Art, Canadian Centre for Architecture, Centre Georges Pompidou, Cité de l’architecture et du patrimoine e MAXXI, entre outros. Foi autor de cerca de 40 livros, tendo recebido, em 2001, a Ordem das Artes e Letras do Governo francês.
A Casa da Arquitectura atribuiu o título de Associado Honorário da Casa da Arquitectura a Jean-Louis Cohen durante as celebrações do seu 6º Aniversário, que decorreram no fim de semana de 17, 18 e 19 de novembro 2023. A Casa convidou Jean-Louis Cohen, cocurador da Exposição “Geografias Construídas: Paulo Mendes da Rocha” para Associado Honorário em maio, meses antes da sua morte prematura. Amigo pessoal de Mendes da Rocha, possuidor de uma enorme erudição, Cohen era nome de referência no estudo da obra de Le Corbusier, militante pela defesa do património moderno e figura central no projeto da Cité de l’architecture et du patrimoine, em Paris, de que foi diretor até 2003.Docente em várias escolas de arquitetura em França e nos Estados Unidos, foi curador de muitas e importantes exposições nalguns dos maiores museus do mundo, designadamente Museum of Modern Art, Canadian Centre for Architecture, Centre Georges Pompidou, Cité de l’architecture et du patrimoine e MAXXI, entre outros. Foi autor de cerca de 40 livros, tendo recebido, em 2001, a Ordem das Artes e Letras do Governo francês.
Rafael Moneo
O título de Associado Honorário da Casa da Arquitectura foi atribuído ao arquiteto Rafael Moneo em novembro de 2022no âmbito das celebrações do 5º Aniversário da Casa da Arquitectura. Rafael Moneo nasceu em Tudela (Navarra) em 1937. Licenciou-se na Escola de Arquitetura de Madrid em 1961. Em 1970 obtém a cátedra de Elementos de Composição da Escola de Arquitetura de Barcelona e em 1980 é-lhe confiada a de Madrid até 1985, ano em que é nomeado Presidente da Escola Superior de Design da Universidade de Harvard, cargo que manteve até 1990. Atualmente Rafael Moneo é Emeritus Josep Lluis Sert Professor na Escola Superior de Design da Universidade de Harvard. Autor do Museu Nacional de Arte Romana de Mérida, do Palácio de Congressos e Auditório Kursaal de San Sebastián, da Catedral de Los Angeles ou da Extensão do Museu do Prado,
a sua atividade como arquiteto é acompanhada pela que desenvolve como conferencista e crítico. Os textos de Rafael Moneo são amplamente divulgados e a apresentação do seu trabalho por meio de exposições e conferências levou-o a instituições de todo o mundo. Rafael Moneo recebeu inúmeras distinções, entre as quais o Prémio Pritzker de Arquitetura em 1996, a Medalha de Ouro do Royal Institute of British Architects em 2003, a Medalha de Ouro da Arquitetura Espanhola em 2006, o Prémio Príncipe das Astúrias das Artes em 2012, o Prémio Nacional de Arquitetura em 2015, o Praemium Imperiale da Japan Art Association em 2017 e, mais recentemente, em 2021, o Leão de Ouro da Bienal de Veneza.
a sua atividade como arquiteto é acompanhada pela que desenvolve como conferencista e crítico. Os textos de Rafael Moneo são amplamente divulgados e a apresentação do seu trabalho por meio de exposições e conferências levou-o a instituições de todo o mundo. Rafael Moneo recebeu inúmeras distinções, entre as quais o Prémio Pritzker de Arquitetura em 1996, a Medalha de Ouro do Royal Institute of British Architects em 2003, a Medalha de Ouro da Arquitetura Espanhola em 2006, o Prémio Príncipe das Astúrias das Artes em 2012, o Prémio Nacional de Arquitetura em 2015, o Praemium Imperiale da Japan Art Association em 2017 e, mais recentemente, em 2021, o Leão de Ouro da Bienal de Veneza.
Álvaro Siza
O título de Associado Honorário da Casa da Arquitectura foi atribuído ao arquiteto Álvaro Siza em novembro de 2021, em conjunto com o historiador Francesco Dal Co numa cerimónia que decorreu na Casa da Arquitectura. Álvaro Siza nasceu em Matosinhos em 1933. Estudou Arquitectura na Escola Superior de Belas Artes do Porto entre 1949 e 1955, sendo a sua primeira obra construída em 1954. Foi professor na Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto, cidade onde exerce a sua profissão. É membro da American Academy of Arts and Sciences, “Honorary Fellow” da RIBA/Royal Institute of British Architects, membro da BDA/Bund Deutscher Architekten, “Honorary Fellow” e “Honorary FAIA” da AIA/American Institute of Architects. E ainda membro da Académie d’Architecture de France, da Royal Swedish Academy of Fine Arts, da IAA/International Academy of Architecture, da National Geographic Portugal, Sócio Honorário e Membro Honorário da Ordem dos Arquitectos Portugueses, membro da American Academy of Arts and Letters, Professor Honorário da Southeast University China e China Academy of Art e Sócio Honorário da Academia de Escolas de Arquitectura e Urbanismo de Língua Portuguesa.
O título de Associado Honorário da Casa da Arquitectura foi atribuído ao arquiteto Álvaro Siza em novembro de 2021, em conjunto com o historiador Francesco Dal Co numa cerimónia que decorreu na Casa da Arquitectura. Álvaro Siza nasceu em Matosinhos em 1933. Estudou Arquitectura na Escola Superior de Belas Artes do Porto entre 1949 e 1955, sendo a sua primeira obra construída em 1954. Foi professor na Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto, cidade onde exerce a sua profissão. É membro da American Academy of Arts and Sciences, “Honorary Fellow” da RIBA/Royal Institute of British Architects, membro da BDA/Bund Deutscher Architekten, “Honorary Fellow” e “Honorary FAIA” da AIA/American Institute of Architects. E ainda membro da Académie d’Architecture de France, da Royal Swedish Academy of Fine Arts, da IAA/International Academy of Architecture, da National Geographic Portugal, Sócio Honorário e Membro Honorário da Ordem dos Arquitectos Portugueses, membro da American Academy of Arts and Letters, Professor Honorário da Southeast University China e China Academy of Art e Sócio Honorário da Academia de Escolas de Arquitectura e Urbanismo de Língua Portuguesa.
Francesco Dal Co
O título de Associado Honorário da Casa da Arquitectura foi atribuído ao historiador Francesco Dal Co em novembro de 2021, em conjunto com o arquiteto Álvaro Siza numa cerimónia que decorreu na Casa da Arquitectura. Francesco Dal Co nasce em 29 de dezembro de 1945. É um historiador de arquitetura italiano. Formou-se em 1970 na Universidade Iuav de Veneza e é diretor do Departamento de História da Arquitetura desde 1994.
Foi professor de História da Arquitetura na Escola de Arquitetura de Yale de 1982 a 1991 e na Academia de Arquitetura da Universidade da Suíça Italiana de 1996 a 2005. De 1988 a 1991 foi diretor da Secção de Arquitetura na Bienal de Veneza e curador da mesma em 1998. Desde 1978 tem sido curador das publicações de arquitetura para editora Electa e desde 1996 editor da revista de arquitetura Casabella. Em 2018, foi curador do Pavilhão da Santa Sé na 16ª Exposição Internacional de Arquitetura da Bienal de Veneza de Arquitetura.
Os arquitetos que projetaram as dez capelas foram: Andrew Berman (EUA), Francesco Cellini (Itália), Javier Corvalàn (Paraguai), Flores & Prats (Espanha), Norman Foster (Reino Unido), Teronobu Fujimori (Japão), Sean Godsell (Austrália), Carla Juaçaba (Brasil), Smiljan Radic (Chile), Eduardo Souto de Moura (Portugal). Atualmente, é Membro Sénior do Centro de Estudos Avançados da National Gallery of Art, investigador do Getty Center e membro do Conselho de Administração da Sociedade de Historiadores de Arquitetura. É ainda membro da Academia Nacional de San Luca.
O título de Associado Honorário da Casa da Arquitectura foi atribuído ao historiador Francesco Dal Co em novembro de 2021, em conjunto com o arquiteto Álvaro Siza numa cerimónia que decorreu na Casa da Arquitectura. Francesco Dal Co nasce em 29 de dezembro de 1945. É um historiador de arquitetura italiano. Formou-se em 1970 na Universidade Iuav de Veneza e é diretor do Departamento de História da Arquitetura desde 1994.
Foi professor de História da Arquitetura na Escola de Arquitetura de Yale de 1982 a 1991 e na Academia de Arquitetura da Universidade da Suíça Italiana de 1996 a 2005. De 1988 a 1991 foi diretor da Secção de Arquitetura na Bienal de Veneza e curador da mesma em 1998. Desde 1978 tem sido curador das publicações de arquitetura para editora Electa e desde 1996 editor da revista de arquitetura Casabella. Em 2018, foi curador do Pavilhão da Santa Sé na 16ª Exposição Internacional de Arquitetura da Bienal de Veneza de Arquitetura.
Os arquitetos que projetaram as dez capelas foram: Andrew Berman (EUA), Francesco Cellini (Itália), Javier Corvalàn (Paraguai), Flores & Prats (Espanha), Norman Foster (Reino Unido), Teronobu Fujimori (Japão), Sean Godsell (Austrália), Carla Juaçaba (Brasil), Smiljan Radic (Chile), Eduardo Souto de Moura (Portugal). Atualmente, é Membro Sénior do Centro de Estudos Avançados da National Gallery of Art, investigador do Getty Center e membro do Conselho de Administração da Sociedade de Historiadores de Arquitetura. É ainda membro da Academia Nacional de San Luca.
Eduardo Souto de Moura
O título de Associado Honorário da Casa da Arquitectura foi atribuído ao arquiteto Eduardo Souto de Moura no âmbito das celebrações do 2º Aniversário da Casa da Arquitectura que tiveram lugar no fim de semana de 15, 16 e 17 de novembro de 2019. Eduardo Souto de Moura nasce no Porto (Portugal) a 25 de Julho de 1952. Licencia-se em Arquitetura pela Escola Superior de Belas Artes do Porto em 1980. Colabora com o arquiteto Noé Dinis em 1974. Colabora com o arquiteto Álvaro Siza Vieira desde 1975 a 1979. Colabora com o arquiteto Fernandes de Sá de 1979 a 1980. De 1981 a 1991 trabalha como Professor Assistente do curso de Arquitetura na FAUP. Inicia a atividade como profissional liberal em 1980. Professor convidado em Paris-Belleville, Harvard, Dublin, Zurich, Lausanne e Mantova. Recebeu vários prémios e participou em vários Seminários e Conferências em Portugal e no estrangeiro. Em 2011, recebe o Prémio Pritzker, em 2013 o Prémio Wolf e em 2017 o Prémio Piranesi. Em 2018 recebe o Leão de Ouro na Bienal de Veneza.
O título de Associado Honorário da Casa da Arquitectura foi atribuído ao arquiteto Eduardo Souto de Moura no âmbito das celebrações do 2º Aniversário da Casa da Arquitectura que tiveram lugar no fim de semana de 15, 16 e 17 de novembro de 2019. Eduardo Souto de Moura nasce no Porto (Portugal) a 25 de Julho de 1952. Licencia-se em Arquitetura pela Escola Superior de Belas Artes do Porto em 1980. Colabora com o arquiteto Noé Dinis em 1974. Colabora com o arquiteto Álvaro Siza Vieira desde 1975 a 1979. Colabora com o arquiteto Fernandes de Sá de 1979 a 1980. De 1981 a 1991 trabalha como Professor Assistente do curso de Arquitetura na FAUP. Inicia a atividade como profissional liberal em 1980. Professor convidado em Paris-Belleville, Harvard, Dublin, Zurich, Lausanne e Mantova. Recebeu vários prémios e participou em vários Seminários e Conferências em Portugal e no estrangeiro. Em 2011, recebe o Prémio Pritzker, em 2013 o Prémio Wolf e em 2017 o Prémio Piranesi. Em 2018 recebe o Leão de Ouro na Bienal de Veneza.
Paulo Mendes da Rocha
Paulo Mendes da Rocha recebeu ao longo da vida as mais altas distinções no domínio da arquitetura, designadamente o Prémio Pritzker 2006, o Prémio Mies van der Rohe de Arquitetura Latino-americana em 2000, o Leão de Ouro da Bienal de Veneza e o Imperiale Praemium em 2016 e a Medalha de Ouro Real de 2017 do Royal Institute of British Architects (RIBA). Em 2021, foi agraciado com a Medalha de Ouro da UIA. É considerado um dos expoentes da chamada “escola paulista”, grupo de arquitetos modernistas liderado por Vilanova Artigas. São de sua autoria projetos como Ginásio do Clube Atlético Paulistano, o Museu Brasileiro da Escultura (MuBE), a reforma da Pinacoteca do Estado, o Sesc 24 de Maio e o Museu da Língua Portuguesa, todos em São Paulo. Projetou ainda o Cais das Artes, em Vitória (Espírito Santo), a sua cidade natal. Em Portugal, assinou duas das poucas obras que fez fora do Brasil: o Museu dos Coches e a Casa do Quelhas, em Lisboa.
Paulo Mendes da Rocha recebeu ao longo da vida as mais altas distinções no domínio da arquitetura, designadamente o Prémio Pritzker 2006, o Prémio Mies van der Rohe de Arquitetura Latino-americana em 2000, o Leão de Ouro da Bienal de Veneza e o Imperiale Praemium em 2016 e a Medalha de Ouro Real de 2017 do Royal Institute of British Architects (RIBA). Em 2021, foi agraciado com a Medalha de Ouro da UIA. É considerado um dos expoentes da chamada “escola paulista”, grupo de arquitetos modernistas liderado por Vilanova Artigas. São de sua autoria projetos como Ginásio do Clube Atlético Paulistano, o Museu Brasileiro da Escultura (MuBE), a reforma da Pinacoteca do Estado, o Sesc 24 de Maio e o Museu da Língua Portuguesa, todos em São Paulo. Projetou ainda o Cais das Artes, em Vitória (Espírito Santo), a sua cidade natal. Em Portugal, assinou duas das poucas obras que fez fora do Brasil: o Museu dos Coches e a Casa do Quelhas, em Lisboa.
Colectivo Brasil
O Instituto Moreira Salles, em São Paulo, recebeu em novembro de 2018, a cerimónia de entrega do título de Associado Honorário da Casa da Arquitectura aos cerca de 200 doadores da Coleção Arquitetura Brasileira. Esta cerimónia seguiu-se a uma primeira que teve lugar em setembro na Casa da Arquitectura, por altura da atribuição do título de Associado Honorário ao arquiteto Paulo Mendes da Rocha. Graças a eles, foi possível à Casa da Arquitectura tornar-se a primeira instituição no mundo a fazer uma coleção territorial de acervos de arquitetura. O conjunto chega Matosinhos a 7 de agosto de 2017 e é composto por 103 projetos, mais de 50 mil documentos, 4 500 dos quais analógicos, entre desenhos, fotografias, documentos textuais, maquetes, filmes, cerâmicas, entre outros. Ao todo, para cima de 2822 quilogramas de material viajou entre o Brasil e Portugal
e dele foi extraída a Exposição “Infinito Vão – 90 Anos de Arquitetura Brasileira” que esteve patente na nave expositiva da Casa da Arquitectura entre 18 de setembro de 2018 e 8 de setembro de 2019, tendo viajado posteriormente até São Paulo onde abriu, em novembro de 2020, no SESC 24 de Maio.
O Instituto Moreira Salles, em São Paulo, recebeu em novembro de 2018, a cerimónia de entrega do título de Associado Honorário da Casa da Arquitectura aos cerca de 200 doadores da Coleção Arquitetura Brasileira. Esta cerimónia seguiu-se a uma primeira que teve lugar em setembro na Casa da Arquitectura, por altura da atribuição do título de Associado Honorário ao arquiteto Paulo Mendes da Rocha. Graças a eles, foi possível à Casa da Arquitectura tornar-se a primeira instituição no mundo a fazer uma coleção territorial de acervos de arquitetura. O conjunto chega Matosinhos a 7 de agosto de 2017 e é composto por 103 projetos, mais de 50 mil documentos, 4 500 dos quais analógicos, entre desenhos, fotografias, documentos textuais, maquetes, filmes, cerâmicas, entre outros. Ao todo, para cima de 2822 quilogramas de material viajou entre o Brasil e Portugal
e dele foi extraída a Exposição “Infinito Vão – 90 Anos de Arquitetura Brasileira” que esteve patente na nave expositiva da Casa da Arquitectura entre 18 de setembro de 2018 e 8 de setembro de 2019, tendo viajado posteriormente até São Paulo onde abriu, em novembro de 2020, no SESC 24 de Maio.