26 outubro 2024
“O que faz falta”: exposição comemorativa dos 50 anos de arquitetura em democracia
A Casa da Arquitectura junta-se ao momento de celebração e reflexão em torno dos 50 anos que se cumprem sobre a Revolução de Abril através da exposição “O que faz falta. 50 anos de arquitetura portuguesa em democracia”, que tem a curadoria dos arquitetos Jorge Figueira (curadoria) e Ana Neiva (curadoria-adjunta) e inaugurou no passado dia 26 de outubro.
O título da exposição presta homenagem a uma das figuras de abril, José Afonso, e à canção “O que faz falta”, do álbum Coro dos Tribunais, lançado em 1974.
Nas palavras dos curadores, “o objetivo geral da exposição é o de estabelecer uma leitura panorâmica da produção arquitetónica entre a Revolução de Abril 1974 e os dias de hoje (2024), revelando como a arquitetura foi, e é, simultaneamente reflexo e incentivo do regime democrático em Portugal. Nesse sentido, os projetos selecionados refletem os modos como a arquitetura concretizou programas públicos vários, considerando a diversidade geográfica do país, continental e insular, e a contribuição de arquitetas e arquitetos de diferentes backgrounds e gerações.”
A exposição “O que faz falta. 50 anos de arquitetura portuguesa em democracia” é extraída da coleção “50 anos de Arquitetura Contemporânea Portuguesa”, um acervo criado pela Casa da Arquitectura que faz a leitura da produção de arquitetura em período democrático, com o objetivo de ser criada uma coleção de recorte territorial e temporal. Este acervo, que contou com a curadoria de Carlos Machado e Moura, Graça Correia, João Belo Rodeia, Jorge Figueira, Paula Melâneo e Ricardo Carvalho, tem o objetivo de promover o estudo e investigação de todos os interessados e do qual futuramente se irão extrair várias leituras temáticas em exposições, atividades e publicações. A esta coleção, juntam-se contributos de outras instituições.
Com inauguração agendada para 26 de outubro de 2024 na Casa da Arquitectura, esta exposição será acompanhada por um programa paralelo que tem a curadoria dos arquitetos Nuno Sampaio e Jorge Figueira. A mostra vai ficar patente até 7 de setembro 2025.
A exposição “O que faz falta. 50 anos de arquitetura portuguesa em democracia” tem o Alto Patrocínio do Presidente da República, o apoio do Ministério da Cultura e integra o Programa Oficial das Comemorações dos 50 anos do 25 de Abril.
Nas palavras dos curadores, “o objetivo geral da exposição é o de estabelecer uma leitura panorâmica da produção arquitetónica entre a Revolução de Abril 1974 e os dias de hoje (2024), revelando como a arquitetura foi, e é, simultaneamente reflexo e incentivo do regime democrático em Portugal. Nesse sentido, os projetos selecionados refletem os modos como a arquitetura concretizou programas públicos vários, considerando a diversidade geográfica do país, continental e insular, e a contribuição de arquitetas e arquitetos de diferentes backgrounds e gerações.”
A exposição “O que faz falta. 50 anos de arquitetura portuguesa em democracia” é extraída da coleção “50 anos de Arquitetura Contemporânea Portuguesa”, um acervo criado pela Casa da Arquitectura que faz a leitura da produção de arquitetura em período democrático, com o objetivo de ser criada uma coleção de recorte territorial e temporal. Este acervo, que contou com a curadoria de Carlos Machado e Moura, Graça Correia, João Belo Rodeia, Jorge Figueira, Paula Melâneo e Ricardo Carvalho, tem o objetivo de promover o estudo e investigação de todos os interessados e do qual futuramente se irão extrair várias leituras temáticas em exposições, atividades e publicações. A esta coleção, juntam-se contributos de outras instituições.
Uma exposição em cinco módulos
Ocupando a expressiva área de 700m2, a exposição está dividida em cinco módulos temporais:
1 - Revolution (74-83)
Trata do momento revolucionário e da década que se seguiu aos anos “quentes”, conduzindo ao momento de estabilização liberal – o aparecimento de novos programas públicos e a definição de direitos fundamentais.
2 - Europa (84-93)
Reflete os anos que envolvem a adesão à Comunidade Europeia (1986) e as suas consequências na infraestruturação do território, acesso a fundos que equiparam muitas cidades portuguesas e a consequente internacionalização da Arquitetura Portuguesa.
3 - Fin-de-Siecle (94-03)
Adaptando a expressão do contexto francês do final do século XIX, reflete sobre a tensão do final do século, a revisão e balanço sobre o passado e a projeção do futuro Troika (04-13).
4 – Troika (04-13)
Trata do momento de crise económica e identitária (europeia) que o país atravessou, bem como as consequentes reconfigurações e ajustes da prática profissional, em paralelo com o crescimento exponencial do turismo.
5 - Wi-fi (14-23)
Reflete sobre as alterações tecnológicas, digitalização, conflitos culturais em curso e a urgência da agenda climática, isto é, os desafios, debates e exigência da contemporaneidade.
Composta por maquetes, desenhos originais e fotografias, a mostra vai dialogar com os diferentes contextos socioculturais convocando referências da literatura, do cinema e do documentário e prestando tributo a um conjunto de personalidades fora da arquitetura que são figuras incontornáveis da história e sociedade portuguesas.
Com inauguração agendada para 26 de outubro de 2024 na Casa da Arquitectura, esta exposição será acompanhada por um programa paralelo que tem a curadoria dos arquitetos Nuno Sampaio e Jorge Figueira. A mostra vai ficar patente até 7 de setembro 2025.
A exposição “O que faz falta. 50 anos de arquitetura portuguesa em democracia” tem o Alto Patrocínio do Presidente da República, o apoio do Ministério da Cultura e integra o Programa Oficial das Comemorações dos 50 anos do 25 de Abril.
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