Geografias Construídas: uma conversa sobre o legado de Paulo Mendes da Rocha na FLIP
O evento contará com a participação de Bia Lessa, encenadora e curadora; Guilherme Wisnik, crítico e professor de arquitectura; e Nuno Sampaio, director-executivo da Casa da Arquitectura – Centro Português de Arquitectura, que desde 2021 acolhe o arquivo do arquiteto. A conversa será moderada pelo jornalista e crítico de arquitectura Fernando Serapião.
Paulo Mendes da Rocha (1928–2021) é amplamente reconhecido como um dos grandes nomes da arquitectura do século XX. A sua obra, iniciada nos anos 1950, foi frequentemente associada ao “brutalismo”, embora tenha transcendido este rótulo através de uma prática profundamente enraizada na realidade social e urbana do Brasil. Entre os seus projetos mais emblemáticos contam-se o Museu Brasileiro da Escultura (MuBE), a renovação da Pinacoteca do Estado de São Paulo e diversas habitações privadas – incluindo a sua própria residência.
Em 2006, Mendes da Rocha tornou-se o segundo arquiteto brasileiro a receber o Prémio Pritzker, a distinção máxima da arquitetura mundial, depois de Oscar Niemeyer.
O livro agora apresentado na FLIP, com edição de Jean-Louis Cohen e Vanessa Grossman, é o primeiro grande volume retrospetivo publicado após a incorporação do seu arquivo à Casa da Arquitectura. "Geografias Construídas" propõe uma leitura aprofundada da sua trajetória, abordando não só os aspetos formais dos seus projetos, mas também a dimensão política, cultural e humanista da sua visão arquitetónica.
Paulo Mendes da Rocha (1928–2021) é amplamente reconhecido como um dos grandes nomes da arquitectura do século XX. A sua obra, iniciada nos anos 1950, foi frequentemente associada ao “brutalismo”, embora tenha transcendido este rótulo através de uma prática profundamente enraizada na realidade social e urbana do Brasil. Entre os seus projetos mais emblemáticos contam-se o Museu Brasileiro da Escultura (MuBE), a renovação da Pinacoteca do Estado de São Paulo e diversas habitações privadas – incluindo a sua própria residência.
Em 2006, Mendes da Rocha tornou-se o segundo arquiteto brasileiro a receber o Prémio Pritzker, a distinção máxima da arquitetura mundial, depois de Oscar Niemeyer.
O livro agora apresentado na FLIP, com edição de Jean-Louis Cohen e Vanessa Grossman, é o primeiro grande volume retrospetivo publicado após a incorporação do seu arquivo à Casa da Arquitectura. "Geografias Construídas" propõe uma leitura aprofundada da sua trajetória, abordando não só os aspetos formais dos seus projetos, mas também a dimensão política, cultural e humanista da sua visão arquitetónica.