Primeiro-ministro na abertura da Casa da Arquitectura
No discurso que proferiu depois de uma visita às novas instalações na Real Vinícola, em Matosinhos, António Costa adiantou que o “Estado vai preencher a inscrição como associado da Casa da Arquitectura”.
“Não há outro concelho onde a arquitetura tenha sido tão marcante como capacidade transformadora do território. Matosinhos soube compreender esta capacidade única da arquitetura de mudar o território e, ao fazê-lo, transformar a vida das pessoas”, observou o primeiro-ministro.
Elogiando o equipamento “extraordinário para o conjunto do país”, o governante destacou o facto de ser “um projeto municipal”, algo que mostra que as autarquias “têm uma visão aberta e rasgada ao mundo”, bem como “a capacidade de compreender que hoje a inserção nas redes globais implica projetos desta natureza”.
Para Costa, o facto de a Casa da Arquitetura ter sido concebida e desenvolvida pela Câmara Municipal de Matosinhos dá “uma grande lição aos que pensam que as autarquias têm uma visão paroquial do seu território e da sua função”O primeiro-ministro notou que a Direção Geral do Património Cultural já assinou um protocolo de colaboração com a Casa da Arquitetura e pediu uma inscrição para o Estado ser associado do equipamento.
Na altura, António Costa, classificou como “essencial” preservar a “competência única” que a lei atualmente circunscreve aos arquitetos para assinar projetos de arquitetura, afirmando-se “arrepiado” quando lhe falam em alterações legislativas nesta matéria.“Fico sempre arrepiado quando ouço que se quer alterar novamente a legislação para retroceder relativamente a um dos maiores ganhos civilizacionais que o país teve nos últimos anos e que foi definitivamente consagrar que os projetos de arquitetura são da competência exclusiva dos arquitetos e que mais nenhuma outra profissão, por muito útil que seja à construção, não substitui a mão, o desenho e o saber único que só um arquiteto sabe ter”, afirmou o governante.
António Costa considerou ainda que “preservar essa competência única e exclusiva dos arquitetos é absolutamente essencial”.
“Espero que assim perdure”, afirmou o governante.
Na sua intervenção, Costa lembrou ter sido Guilherme Pinto, o ex-presidente da autarquia matosinhense que morreu em janeiro, quem o “desafiou a conhecer o projeto” quando ainda estava em obra.
Foi nesse momento que o primeiro-ministro percebeu estar perante “um projeto extraordinário para o conjunto do país” e em que prometeu ao ex-autarca estar presente na casa na sua abertura.
Costa notou que “a arquitetura portuguesa tem sido uma grande oportunidade para o país, contribuindo para uma mudança da imagem do país no mundo, o que tem um valor imaterial”.
Com Lusa
“Não há outro concelho onde a arquitetura tenha sido tão marcante como capacidade transformadora do território. Matosinhos soube compreender esta capacidade única da arquitetura de mudar o território e, ao fazê-lo, transformar a vida das pessoas”, observou o primeiro-ministro.
Elogiando o equipamento “extraordinário para o conjunto do país”, o governante destacou o facto de ser “um projeto municipal”, algo que mostra que as autarquias “têm uma visão aberta e rasgada ao mundo”, bem como “a capacidade de compreender que hoje a inserção nas redes globais implica projetos desta natureza”.
Para Costa, o facto de a Casa da Arquitetura ter sido concebida e desenvolvida pela Câmara Municipal de Matosinhos dá “uma grande lição aos que pensam que as autarquias têm uma visão paroquial do seu território e da sua função”O primeiro-ministro notou que a Direção Geral do Património Cultural já assinou um protocolo de colaboração com a Casa da Arquitetura e pediu uma inscrição para o Estado ser associado do equipamento.
Na altura, António Costa, classificou como “essencial” preservar a “competência única” que a lei atualmente circunscreve aos arquitetos para assinar projetos de arquitetura, afirmando-se “arrepiado” quando lhe falam em alterações legislativas nesta matéria.“Fico sempre arrepiado quando ouço que se quer alterar novamente a legislação para retroceder relativamente a um dos maiores ganhos civilizacionais que o país teve nos últimos anos e que foi definitivamente consagrar que os projetos de arquitetura são da competência exclusiva dos arquitetos e que mais nenhuma outra profissão, por muito útil que seja à construção, não substitui a mão, o desenho e o saber único que só um arquiteto sabe ter”, afirmou o governante.
António Costa considerou ainda que “preservar essa competência única e exclusiva dos arquitetos é absolutamente essencial”.
“Espero que assim perdure”, afirmou o governante.
Na sua intervenção, Costa lembrou ter sido Guilherme Pinto, o ex-presidente da autarquia matosinhense que morreu em janeiro, quem o “desafiou a conhecer o projeto” quando ainda estava em obra.
Foi nesse momento que o primeiro-ministro percebeu estar perante “um projeto extraordinário para o conjunto do país” e em que prometeu ao ex-autarca estar presente na casa na sua abertura.
Costa notou que “a arquitetura portuguesa tem sido uma grande oportunidade para o país, contribuindo para uma mudança da imagem do país no mundo, o que tem um valor imaterial”.
Com Lusa
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António Costa na Casa da Arquitectura © Casa da Arquitectura
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António Costa na Casa da Arquitectura © Casa da Arquitectura
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António Costa na Casa da Arquitectura © Casa da Arquitectura