Protocolo com Assembleia da República
Este foi o primeiro resultado visível do Protocolo assinado entre o Parlamento e a CA, que visa o “Tratamento arquivístico dos projetos dos edifícios da Assembleia da República”. Este tratamento implicou cerca de um ano de trabalho, materializando-se posteriormente numa grande exposição na AR, no âmbito da programação para o bicentenário do constitucionalismo, em 2019.
Nuno Sampaio, Diretor-Executivo da Casa da Arquitectura, anunciou que antes desse momento a CA avançou a 17 de fevereiro de 2018 com “uma exposição prévia intitulada ‘A Casa da Democracia: entre Espaço e Poder’, com curadoria de Susana Ventura, que pretendeu, por um lado, dar a conhecer a um público mais vasto os vários espaços que compõem o conjunto edificado da Assembleia da República, e, por outro lado, estabelecer um pensamento crítico sobre as relações entre espaço e poder”.
Lembrando que a Casa da Arquitectura tinha patente a exposição inaugural Poder Arquitectura, Nuno Sampaio adiantou que, paralelamente à mostra que foi dada a conhecer durante o mês de fevereiro, a instituição organizou um programa de atividades e debates sobre esta relação entre arquitetura e Poder Legislativo.
O Presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, ressalvou que a história do edifício “confunde-se com a história de Portugal e dos seus diferentes regimes políticos”, lembrando ainda a “missão de serviço público essencial” desempenhada pela Casa da Arquitectura: “Porque procura retirar a arquitetura da sua torre de marfim, colocando-a em
diálogo com a sociedade, que é, no fundo, o fim último da arquitetura e do urbanismo.”
Também a autarca de Matosinhos, Luísa Salgueiro, frisou que a CA é “o equipamento que vai guardar para as próximas gerações o arquivo da arquitetura nacional”, um legado que é, também ele, parte da construção democrática. Este Protocolo, considera a presidente de Câmara, “está também a construir democracia”.
“A Assembleia da República simboliza o Poder Legislativo, a democracia, mas também já representou vários regimes em diferentes alturas e isso também teve impacto no edifício”, afirmou o presidente da Casa da Arquitectura. Segundo José Manuel Dias da Fonseca, a exposição será “uma forma de partilhá-lo de forma sistemática, muito eficiente, para o país e à escala global”, permitindo que a população, “principalmente a que não vive tão perto do Palácio de São Bento, tenha acesso a este património que é muito simbólico”.
Os elementos de arquitetura relativos aos edifícios da Assembleia da República em causa no Protocolo assinado dizem respeito a várias fases desses imóveis, nomeadamente, a adaptação do Mosteiro de São Bento da Saúde a Parlamento; a reconstrução / Projeto do Arquiteto Ventura Terra; as intervenções produzidas durante o Estado Novo e a construção do novo edifício / Projeto dos Arquitetos Fernando Távora e Bernardo Távora. Esses elementos consistem, entre outros, em projetos de arquitetura e de construção dos edifícios, incluindo memórias descritivas, telas, projetos de execução, maquetes, peças do concurso relativo ao novo edifício, processos administrativos, fotografias ou cartas.
Nuno Sampaio, Diretor-Executivo da Casa da Arquitectura, anunciou que antes desse momento a CA avançou a 17 de fevereiro de 2018 com “uma exposição prévia intitulada ‘A Casa da Democracia: entre Espaço e Poder’, com curadoria de Susana Ventura, que pretendeu, por um lado, dar a conhecer a um público mais vasto os vários espaços que compõem o conjunto edificado da Assembleia da República, e, por outro lado, estabelecer um pensamento crítico sobre as relações entre espaço e poder”.
Lembrando que a Casa da Arquitectura tinha patente a exposição inaugural Poder Arquitectura, Nuno Sampaio adiantou que, paralelamente à mostra que foi dada a conhecer durante o mês de fevereiro, a instituição organizou um programa de atividades e debates sobre esta relação entre arquitetura e Poder Legislativo.
O Presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, ressalvou que a história do edifício “confunde-se com a história de Portugal e dos seus diferentes regimes políticos”, lembrando ainda a “missão de serviço público essencial” desempenhada pela Casa da Arquitectura: “Porque procura retirar a arquitetura da sua torre de marfim, colocando-a em
diálogo com a sociedade, que é, no fundo, o fim último da arquitetura e do urbanismo.”
Também a autarca de Matosinhos, Luísa Salgueiro, frisou que a CA é “o equipamento que vai guardar para as próximas gerações o arquivo da arquitetura nacional”, um legado que é, também ele, parte da construção democrática. Este Protocolo, considera a presidente de Câmara, “está também a construir democracia”.
“A Assembleia da República simboliza o Poder Legislativo, a democracia, mas também já representou vários regimes em diferentes alturas e isso também teve impacto no edifício”, afirmou o presidente da Casa da Arquitectura. Segundo José Manuel Dias da Fonseca, a exposição será “uma forma de partilhá-lo de forma sistemática, muito eficiente, para o país e à escala global”, permitindo que a população, “principalmente a que não vive tão perto do Palácio de São Bento, tenha acesso a este património que é muito simbólico”.
Os elementos de arquitetura relativos aos edifícios da Assembleia da República em causa no Protocolo assinado dizem respeito a várias fases desses imóveis, nomeadamente, a adaptação do Mosteiro de São Bento da Saúde a Parlamento; a reconstrução / Projeto do Arquiteto Ventura Terra; as intervenções produzidas durante o Estado Novo e a construção do novo edifício / Projeto dos Arquitetos Fernando Távora e Bernardo Távora. Esses elementos consistem, entre outros, em projetos de arquitetura e de construção dos edifícios, incluindo memórias descritivas, telas, projetos de execução, maquetes, peças do concurso relativo ao novo edifício, processos administrativos, fotografias ou cartas.