Vai decorrer no próximo dia 27 de novembro, às 18h00, na Casa da Arquitectura, a conversa “Artes”, segundo momento do Ciclo Plural, que visa debater a arquitetura a partir de uma visão alargada e interdisciplinar, convocando várias áreas do saber. A entrada é livre.
Este segundo momento de reflexão e difusão, incorporado no projeto de investigação ESCOLAS: Complexidade e Interpretação, sediado no CEAU, assenta numa parceria entre a Casa da Arquitetura e a Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto.
Sob a coordenação de André Santos, o projeto tem como pano de fundo a transformação arquitetónica dos edifícios escolares, intervencionados ao abrigo do Programa da Parque Escolar, E.P.E., constituído por um universo de 74 escolas localizadas a “norte” do país.
A Conversa vai contar com a participação de Paula Silva (Diretora-geral da DGPC), Fernanda Fragateiro (artista plástica), Francisco Providência (designer), Francisco Laranjo (artista plástico), Luís Soares Carneiro (arquiteto) e Adão da Fonseca (engenheiro). A moderação está a cargo de Sérgio Almeida (Jornal de Notícias).
O arquiteto Nuno Sampaio, Diretor Executivo da Casa da Arquitetura fará a introdução à sessão e o coordenador André Santos apresentará o projeto ESCOLAS: Complexidade e Interpretação e, em particular, os objetivos do Ciclo de Conversas e o sentido do debate “Arte”.
A Conversa “Artes” constitui o segundo evento do Ciclo de Conversas PLURAL, centrando-se na dimensão artística da arquitetura. A partir da condição de escola, a arquitetura deve elevar e potenciar o seu valor pedagógico. Os edifícios escolares, enquanto agentes de socialização e crescimento, materializam um espaço onde o processo de ensino-aprendizagem, bem como as competências dos seus utilizadores podem e devem ser otimizadas.
Tendo em conta que a arquitetura é, por natureza, uma arte vinculada à vida, e sendo que o espaço escolar tem um papel preponderante na construção da identidade de cada indivíduo, torna-se pertinente explorar os sentidos e significados que a arquitetura, capaz de sensibilizar (tal como a arte), incorpora a partir da sua responsabilidade social.
“Se ficar feio não se resolveu o problema. O que é feio não funciona. Um avião feio cai. Um barco feio não flutua. O bonito funciona sempre. A construção responde a umas funções. Se for agradável, se as pessoas se sentirem bem, se fornecer emoções, tem essa mais-valia: deixa de ser construção e passa a ser arquitetura. Se o coletivo achar que o objeto lhe pertence (…) passa a ser património, tem o estatuto de obra de arte.”
MOURA, Eduardo Souto de – “Entrevista”. Ana Sousa Dias in Diário de Notícias (03 de agosto de 2017).
Patrocínio: Technal
Coprodução: Casa da Arquitectura
Parceiro Media: ROOF – An In & Out Magazine
Apoios: Personal Travel e Tapas by André Carvalho
Apoios Institucionais: Ministério da Educação; Parque Escolar, E.P.E.; Ordem dos Arquitectos – Conselho Directivo Nacional; Ordem dos Arquitectos – Secção Regional Norte
Entrada livre (sujeita à lotação da sala).
Programa sujeito a alterações (sem aviso prévio).
Mais informação em Ciclo de Conferências, Ciclo de Conversas, Exposição, Livro | ESCOLAS: Complexidade e Interpretação