BIOFILIA
Programa 2022/2024
Serviço Educativo da Casa da ArquitecturaSeja qual for a pergunta, a Natureza tem a resposta.
“Biofilia é um amor apaixonado pela vida e por tudo que está vivo.”
Erich Fromm, 1964
O ser humano vive na Terra há cerca de 200 mil anos. No seu processo evolutivo, a prática da agricultura data de há 16 mil anos e o surgimento das primeiras cidades de 6 mil. Com estes dados concluímos que 92% da história humana foi passada em ambientes naturais, sendo a vida urbana um fenómeno recente, de crescimento brusco e intensivo sobretudo nos últimos 70 anos.
Estudos preveem que até 2050, 68% do planeta estará urbanizado.
O que significa?
Após milhares de anos em contacto direto com a Natureza, hoje encontramos nas cidades um modo de vida que assenta na produtividade, numa sociedade que insistentemente procura novas formas que ajudem a suportar o seu cada vez mais acumulativo cansaço. Se é importante compreender como chegamos aqui, será ainda mais importante perceber como podemos mudar a direção deste rumo.
A OMS anunciou que a ansiedade afeta uma em cada 25 pessoas a nível Mundial. Olhando apenas para a Europa, os dados apontam que a depressão afeta cerca de 50 milhões de pessoas, sendo o problema de saúde mais prevalente entre os seus países.
A conclusão, arriscamos, só pode ser uma: a Natureza faz-nos falta.
Pode a Arquitetura ajudar?
O nosso mundo enfrenta a maior crise ambiental de sempre. Num olhar planante diríamos que esquecemos de cuidar de nós na mesma medida em que esquecemos de cuidar do planeta onde vivemos, a nossa casa, partilhada com tantos milhares de milhões de outros seres vivos. Como podemos resgatar a harmonia de viver leve e alegremente num habitat que nos dê, diariamente, tudo de que precisamos?
A arquitetura é, como todos sabemos, um dos grandes motores da ocupação territorial do mundo. Com ela alargamos a nossa pegada e através dela definimos modos de viver, pensar, estar, relacionar, agir.
A arquitetura define pontos de abertura e de separação, o que inclui e o que exclui, recriando mundos, reinventando regras, propondo novos sistemas e programas de relacionamento entre o Homem, outros seres vivos, e o meio envolvente.
De uma forma abreviada, podemos afirmar que todas as criações humanas têm na sua génese a observação da Natureza. Ela está no princípio de cada ideia e criação, e é sempre o fim recebendo tudo que se faz. Se olharmos com atenção, encontramos no ambiente natural soluções e inspirações que podemos adotar, ora imitando estratégias (camuflagens, defesa, ataque, construção), ora aprendendo com comportamentos, com as relações causa-efeito, e com as infinitas adaptações das espécies rumo à sobrevivência. Há uma escola aberta à nossa volta, dentro e fora de nós, com a qual queremos aprender.
Este programa, é o reflexo das nossas preocupações, vontades e urgências: queremos sensibilizar para importância de colocar ao ambiente no centro das nossas questões, e acreditamos que a arquitetura pode ter um papel preponderante.
Assim, desde os 3 anos até aos 18, propomos um conjunto de oficinas lúdico-pedagógicas que, nas suas mais variadas frentes, prometem trabalhar temáticas relacionadas com este grande tema: BIOFILIA.
E porque este tema não se esgota nas escolas, criamos um conjunto de cursos e workshops, de curta e média duração, que em satélite complementarão as propostas nucleares numa constelação multidisciplinar, dirigida aos mais variados públicos.
“Podemos salvar o planeta?”, pergunta o título de uma das nossas oficinas. A biofilia responde.
Erich Fromm, 1964
O ser humano vive na Terra há cerca de 200 mil anos. No seu processo evolutivo, a prática da agricultura data de há 16 mil anos e o surgimento das primeiras cidades de 6 mil. Com estes dados concluímos que 92% da história humana foi passada em ambientes naturais, sendo a vida urbana um fenómeno recente, de crescimento brusco e intensivo sobretudo nos últimos 70 anos.
Estudos preveem que até 2050, 68% do planeta estará urbanizado.
O que significa?
Após milhares de anos em contacto direto com a Natureza, hoje encontramos nas cidades um modo de vida que assenta na produtividade, numa sociedade que insistentemente procura novas formas que ajudem a suportar o seu cada vez mais acumulativo cansaço. Se é importante compreender como chegamos aqui, será ainda mais importante perceber como podemos mudar a direção deste rumo.
A OMS anunciou que a ansiedade afeta uma em cada 25 pessoas a nível Mundial. Olhando apenas para a Europa, os dados apontam que a depressão afeta cerca de 50 milhões de pessoas, sendo o problema de saúde mais prevalente entre os seus países.
A conclusão, arriscamos, só pode ser uma: a Natureza faz-nos falta.
Pode a Arquitetura ajudar?
O nosso mundo enfrenta a maior crise ambiental de sempre. Num olhar planante diríamos que esquecemos de cuidar de nós na mesma medida em que esquecemos de cuidar do planeta onde vivemos, a nossa casa, partilhada com tantos milhares de milhões de outros seres vivos. Como podemos resgatar a harmonia de viver leve e alegremente num habitat que nos dê, diariamente, tudo de que precisamos?
A arquitetura é, como todos sabemos, um dos grandes motores da ocupação territorial do mundo. Com ela alargamos a nossa pegada e através dela definimos modos de viver, pensar, estar, relacionar, agir.
A arquitetura define pontos de abertura e de separação, o que inclui e o que exclui, recriando mundos, reinventando regras, propondo novos sistemas e programas de relacionamento entre o Homem, outros seres vivos, e o meio envolvente.
De uma forma abreviada, podemos afirmar que todas as criações humanas têm na sua génese a observação da Natureza. Ela está no princípio de cada ideia e criação, e é sempre o fim recebendo tudo que se faz. Se olharmos com atenção, encontramos no ambiente natural soluções e inspirações que podemos adotar, ora imitando estratégias (camuflagens, defesa, ataque, construção), ora aprendendo com comportamentos, com as relações causa-efeito, e com as infinitas adaptações das espécies rumo à sobrevivência. Há uma escola aberta à nossa volta, dentro e fora de nós, com a qual queremos aprender.
Este programa, é o reflexo das nossas preocupações, vontades e urgências: queremos sensibilizar para importância de colocar ao ambiente no centro das nossas questões, e acreditamos que a arquitetura pode ter um papel preponderante.
Assim, desde os 3 anos até aos 18, propomos um conjunto de oficinas lúdico-pedagógicas que, nas suas mais variadas frentes, prometem trabalhar temáticas relacionadas com este grande tema: BIOFILIA.
E porque este tema não se esgota nas escolas, criamos um conjunto de cursos e workshops, de curta e média duração, que em satélite complementarão as propostas nucleares numa constelação multidisciplinar, dirigida aos mais variados públicos.
“Podemos salvar o planeta?”, pergunta o título de uma das nossas oficinas. A biofilia responde.
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Oficina presencial
PODEMOS SALVAR O PLANETA?
A crise ambiental é um problema real que põe em risco a vida na Terra. Hoje, inúmeras cidades trabalham incansávelmente rumo a soluções auto-sustentáveis e ecológicas, tentando uma derradeira reconciliação com a Natureza. Mas como? As cidades biofílicas respondem. Dar lugar à Natureza implica recebê-la dentro e fora de casa, viver verdadeiramente nela e com ela, numa sinergia entre o Homem e o ecossistema. Nesta oficina vamos conectar-nos com elementos naturais e sonhar com ambientes construídos biointegrados, ecomiméticos e ecocentrados.
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Oficina presencial
A LÓGICA DAS ÁRVORES
Parece fácil desenhar uma árvore? Para desenhar é fundamental saber olhar e, sobretudo, compreender o que se vê. Haverá uma lógica na forma como elas crescem? Na Natureza nada acontece por acaso, é ela a mestre dos mais complexos sistemas. Nesta oficina, vamos analisar a geometria fractal e tentar identificá-la no quotidiano. Se dominares as regras dominarás o jogo!
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Oficina presencial
LABORATÓRIO DE BIOINSPIRAÇÃO
A Natureza está na origem primordial de todas as ideias e invenções humanas. Ofuscados pelo fascínio das tecnologias digitais, importa hoje mais que nunca encontrar tempo para parar e reaprender a observa-la, descobrindo as respostas que nela se encontram. Aqui, usaremos a tecnologia para ver, analisar e criar melhor. Vamos render-nos à melhor arquiteta de todas?
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Oficina Online
EM CADA FOLHA UM MUNDO
Nesta oficina, vamos viajar entre imagens, geometrias e invenções. Já todos tocamos em folhas de muitas árvores, mas alguma vez as olhamos com verdadeira atenção? Partindo da observação destes elementos naturais, vamos extrair informação útil e inspiradora e imaginar possíveis aplicações dessas geometrias na nossa vida. Macro, micro, nano - a cada escala abre-se um mundo.
Mais informações
Informações e Marcações:
[email protected]
[email protected]
+351 227 669 316
(segunda a sexta, entre as 9:00 e as 18:00)
Horários:
- terça a sábado
- 10:30 às 18:00
Duração das atividade e Preços:
- oficinas na Casa da Arquitectura: 1h30, 3€ p/participante.
- oficina online: 2€ p/participante / minimo 40€ por turma
- oficinas nas escolas: 1h30, 3€ p/participante*
* a ida às escolas exige a marcação mínima de duas oficinas consecutivas, duas turmas no mesmo dia.
- visitas orientadas às exposições: 1h00, 2,5€ p/participante.
- visitas-oficina (visitas com atividade prática associada, sobre as exposições patentes): 1h30, 3€ p/participante.
Condições de Reserva:
- pedidos de marcação via formulário
- marcações com no mínimo cinco dias de antecedência
- mínimo de 10 alunos por grupo
- máximo de 24 alunos por grupo
- por cada grupo de estudantes é obrigatória a presença de um adulto responsável (oferta de um por grupo)
- cancelamentos gratuitos até 48h de antecedência
- cancelamentos a menos de 48h do início da atividade deverão pagar o equivalente a 10 participantes por cada atividade cancelada.
- condições sujeitas a alteração de acordo com as orientações da DGS
Parceiro Institucional
República Portuguesa - Ministério da Cultura
[email protected]
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+351 227 669 316
(segunda a sexta, entre as 9:00 e as 18:00)
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- 10:30 às 18:00
Duração das atividade e Preços:
- oficinas na Casa da Arquitectura: 1h30, 3€ p/participante.
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- oficinas nas escolas: 1h30, 3€ p/participante*
* a ida às escolas exige a marcação mínima de duas oficinas consecutivas, duas turmas no mesmo dia.
- visitas orientadas às exposições: 1h00, 2,5€ p/participante.
- visitas-oficina (visitas com atividade prática associada, sobre as exposições patentes): 1h30, 3€ p/participante.
Condições de Reserva:
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- marcações com no mínimo cinco dias de antecedência
- mínimo de 10 alunos por grupo
- máximo de 24 alunos por grupo
- por cada grupo de estudantes é obrigatória a presença de um adulto responsável (oferta de um por grupo)
- cancelamentos gratuitos até 48h de antecedência
- cancelamentos a menos de 48h do início da atividade deverão pagar o equivalente a 10 participantes por cada atividade cancelada.
- condições sujeitas a alteração de acordo com as orientações da DGS
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